" Eu , sabendo que te amo ,
E como as coisas de amor são difíceis ,
Preparo em silêncio a mesa
do jogo , estendo as peças
sobre o tabuleiro , disponho os lugares
necessários para que tudo
comece : as cadeiras
uma em frente da outra , embora saiba
que as mãos não se podem tocar ,
e que para além das dificuldades ,
hesitações , recuos
ou avanços possíveis , só os olhos
transportam , talvez , uma hipótese
de entendimento. É então que chegas ,
e como se um vento do norte
entrasse por uma janela aberta ,
o jogo inteiro voa pelos ares ,
o frio enche-te os olhos de lágrimas ,
e empurras-me para dentro , onde
o fogo consome o que resta
do nosso quebra-cabeças ."
Nuno Júdice
Maravilloso Poema, hace tiempo que no leía una composición que expresara tan bien lo cotidiano. Algo triste, pero tan honesta.
ResponderExcluirSaludos estimada amiga.
Concordo com você , Rubén.
ExcluirO poema é lindo e melancólico .
Beijos
obra-prima!
ResponderExcluirGosto muito da escrita do Nuno Júdice , e fico contente que o post tenha lhe agradado , Ricardo .
ExcluirObrigada pela visita , amigo .
Beijos