Mark Keller
" O amor nunca morre de morte natural .
Anaïs Nin estava certa .
Morre porque o matamos ou o deixamos morrer .
Morre envenenado pela angústia .
Morre enforcado pelo abraço .
Morre esfaqueado pelas costas .
Morre eletrocutado pela sinceridade .
Morre atropelado pela grosseria .
Morre sufocado pela desavença .
Mortes patéticas , cruéis , sem obituário
e missa de sétimo dia .
Mortes sem sangramento . Lavadas .
Com os ossos e as lembranças deslocados .
O amor não morre de velhice , em paz com a cama
e com a fortuna dos dedos .
Morre com um beijo dado sem ênfase .
Um dia morno .
Uma indiferença .
Uma conversa surda .
Morre porque queremos que morra .
Decidimos que ele está morto .
Facilitamos seu estremecimento . "
Fabrício Carpinejar ,
in " Borralheiro "
Som na caixa ...
Olá!Boa tarde
ResponderExcluirMarisa
Suas postagens sempre são bem escolhidas e enriquecedoras
...penso que o amor, às vezes se transforma...queremos tanto amar, ser amados, mas temos o dom de matar o amor... começo a entender que amor é ato... e fato.
Obrigado pelo carinho da visita
Bom final de semana
Beijos
Agradeço os elogios , Felisberto .
ExcluirProcuro com carinho o que postar .
Gosto bastante da escrita do Carpinejar .
Beijos
El Amor nunca muere de forma Natural, siempre son por motivos colaterales a nuestra indiferencia, por nuestra frialdad, nuestra apatía...
ResponderExcluirPrecioso Post.
Abraços e beijos.
Concordo , Pedro Luis
ExcluirMuitas vezes não percebemos seu assassinato .
Beijos
Quando vamos deixando que ele morra, aos poucos já não sabemos qual seu nome. Mais já não é o amor. Beijo Marisa
ResponderExcluirExatamente , Milene Cristina .
ExcluirBeijos
OI MARISA!
ResponderExcluirO AMOR É COMPARTILHADO E DINÂMICO, QUANDO ESTAS CAUSAS ESTÃO ACONTECENDO ELE JÁ PARTIU,(O AMOR), SÓ QUE MUITAS VEZES NOS RECUSAMOS A ENXERGAR ESTA VERDADE.
BONITO ESTE TEXTO DO CARPINEJAR, BELA ESCOLHA.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Zilani ,
ExcluirCarpinejar nos descreve esta morte brilhantemente , não é mesmo ?
Beijos