terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A casa onde às vezes regresso é tão distante

Duy  Huynh
 
" A casa onde às vezes regresso é tão distante
da que deixei pela manhã
no mundo
a água tomou o lugar de tudo
reúno baldes , estes  vasos guardados 
mas chove sem parar há muitos anos
 
Durmo  no  mar , durmo ao lado do meu pai
uma viagem se deu
 entre as mãos e o furor
uma viagem se deu :a noite abate-se fechada
sobre o corpo
 
Tivesse  ainda tempo e entregava-te
o coração ."
 
 
José Tolentino Mendonça
 
 

7 comentários:

  1. Que verso tremendo, Marisa! também encantei-me com a pintura surrealista. Perfeita harmonia. Parabéns pela escolha, amiga. Beijos.

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  2. Que boa sua visita , Valéria .
    Conheci este poeta portugues há pouco tempo e fiquei encantada com sua obra .
    Também , me agradam demais as pinturas Duy Huynh que explora movimento e emoção .
    Beijos e obrigada.

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  3. Concordo com a Marisa Giglio, tudo perfeito... Parabéns! ^^

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  4. Parabéns pelo Blog, e que postagens perfeitas, sabes como tratar as palavras.
    Estou seguindo e indicando

    Espero sua visita e presença no meu humilde blog.
    http://jonathanejonathan.blogspot.com.br/


    abraços

    Caio

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  5. Obrigada , Caio .
    Venha sempre que quiser e encontrará textos selecionados com carinho .
    Já fui visitar seu blog que é bastante interessante . Parabéns .
    Abraços

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    Respostas
    1. Também , CHAPÉU DE SOL comentou afirmando que concorda com a Valéria. "Texto lindo ,imagem bela ."
      Obrigada .
      É bom quando partilhamos as mesmas emoções .

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