Jean Paul Nacivet
" Amar você é coisa de minutos
A morte é menos que teu beijo
Tão bom ser teu que sou
Eu a teus pés derramado
Pouco resta do que fui
De ti depende ser bom ou ruim
Serei o que achares conveniente
Serei para ti mais que um cão
Uma sombra que te aquece
Um deus que não esquece
Um servo que não diz não
Morto teu pai serei teu irmão
Direi os versos que quiseres
Esquecerei todas as mulheres
Serei tanto e tudo e todos
Vais ter nojo de eu ser isso
E estarei a teu serviço
Enquanto durar meu corpo
Enquanto me correr nas veias
O rio vermelho que se inflama
Ao ver teu rosto feito tocha
Serei teu rei teu peão tua rocha
Sim , eu estarei aqui ."
in , "Toda Poesia " ,
livro que reúne
no dizer de Alice Ruiz ,
que foi casada com Leminski ,
" Uma vida inteira de poesia .
Uma vida totalmente dedicada ao
fazer poético . Curta , é verdade ,
mas intensa , profícua e original ."
Som na caixa ...
Ui! Um amor tão incondicional que quase deixa de ser amor para parecer obsessão...mas é parecer apenas...o verdadeiro amor extravasa por vezes o rico embora mesmo assim limitado caminho da linguagem; o grande amor não cabe nas palavras, por isso nelas exagera. E exagera tão bem...:-)
ResponderExcluirUm poema que acaba de forma divinal, transmitindo
segurança.
A música é muito bonita também, Marisa. Adoro Chico Buarque! E Milton também não é mau...;-)
xx
Me alegre que o post tenha sido de seu agrado , Laura . Obrigada por vir . Beijos e boa semana
ExcluirCaríssima, linda e maravilhosa amiga Marisa, que beleza de poema. Um bj minha querida!
ResponderExcluirNádia , também gosto do poema e fico feliz com sua visita generosa . Beijos
ExcluirDepois de ler o comentário da Laura fiquei perdido. Pensei, basta dizer que endosso as palavras da moça. Achei que não bastava, mas ela já dissecou o poema, e tão bem, que me limito a dizer-lhe que o livro vermelho de Paulo Leminski, é como o chamamos aqui, só sai da cabeceira para relê-lo, e faço isso sempre. Também você já disse o essencial da poesia de Leminski em breves palavras. No mais, relê-lo sempre porque se houve alguém que soube tirar leite de pedra nos alimentando com uma poesia superior, este alguém foi ele. E já é tão tarde para mim para sorver e absorver tudo que nos ensinou, mas ainda aproveito na medida do possível.
ResponderExcluirBeijos, Marisa
O livro vermelho do Leminski , como o chamam aí , igualmente , está na minha cabeceira , José Carlos . Obrigada pelo comentário . Beijos
ExcluirMas que coisa grotesca, agora relendo "para mim absorver". Mas não o corrijo, deixo-o como estar. Como nos escapa erro.
Excluirbeijos,
Depois de ler o comentário da Laura fiquei perdido. Pensei, basta dizer que endosso as palavras da moça. Achei que não bastava, mas ela já dissecou o poema, e tão bem, que me limito a dizer-lhe que o livro vermelho de Paulo Leminski, é como o chamamos aqui, só sai da cabeceira para relê-lo, e faço isso sempre. Também você já disse o essencial da poesia de Leminski em breves palavras. No mais, relê-lo sempre porque se houve alguém que soube tirar leite de pedra nos alimentando com uma poesia superior, este alguém foi ele. E já é tão tarde para que eu sorva e absorva tudo que nos ensinou, mas ainda o aproveito na medida do possível.
ExcluirBeijos, Marisa!
José Carlos , todos que acompanhamos seus blogs sabemos de seu escorreito português . Não se aborreça com erro que ocorre na pressa da digitação . Beijos
ExcluirOlá,Boa noite,Marisa,
ResponderExcluirGrande Paulo Leminski ...de uma entrega além do que seria racionável, amor insano...mas é assim que ele sabia amar!
Obrigado pelo carinho, belo domingo, beijos
Felisberto , o intenso e exacerbado amor constante do poema espelha a maneira de escrever do Leminski , não é mesmo ?
ExcluirTão bom receber sua visita , meu amigo . Beijos
Marisa...te visitar é um presente que demos a nós mesmo.
ResponderExcluirParabéns ,querida.
Teu bom gosto e o amor pela poesia me entusiasma.
abraços
sinval
Sinval , estava saudosa de sua presença neste espaço . Muito obrigada pelas carinhosas palavras . Beijos
ExcluirNossa que intenso! Marisa querida saudades de estar aqui. Sempre tão cuidado teu espaço, tudo postado com carinho. Um beijo
ResponderExcluirA saudade é recíproca , minha amiga . Fui passear em sua casa e saí encantada com seus poemas , como sempre . Beijos e venha mais vezes .
ExcluirSempre achei que Leminski trouxe à poesia um frescor jovem, uma feição pop, uma aura cult e uma paixão, exacerbada, intensa e insana.
ResponderExcluirBeijo querida e uma ótima semana,
Denise – dojeitode.blogspot.com
Sábias palavras , Denise . Acrescentaria que Leminski trouxe pop e rock às suas poesias . Gosto muito dele . Beijos e obrigada por estar aqui .
ResponderExcluirOlá, Marisa! Que intensidade e que ternura neste poema belíssimo!
ResponderExcluirAmei ler!
Desculpe-me por não ter vindo, mas você nem imagina a dificuldade que está sendo conseguir comentar nos blogs, e até mesmo postar... às vezes dá vontade de desistir, fechar tudo, tal os problemas que o blogger vem apresentando. Por isso não tenho vindo com tanta frequência quanto gostaria.
Abraços, e tenha uma bela noite.
Ana , deve ser difícil uma escritora como você , detentora de vários , belos e interessantes , blogs , administrá-los , como também , visitar seus muitos seguidores . Assim , me alegra bastante quando vem a este espaço e gosta do que publico . Obrigada . Beijos
ExcluirOI MARISA!
ResponderExcluirAMOR COM MUITA INTENSIDADE E PAIXÃO.
BOA ESCOLHA MARISA.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Obrigada pela aprovação , Zilani . Fico contente . Beijos
ResponderExcluirIntenso, muito intenso...!
ResponderExcluirObrigado pela partilha, Marisa!
Beijo :)
Obrigada por vir me visitar , Poeta . Beijos
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