photo by John Nell
" Há sempre um ponto
fora
um ponto além da tela
da moldura
da armação dos óculos
um ponto além da linha do horizonte
na quina alheia ao campo visual .
E é nesse ponto
nesse ponto ausente
que se atam os nós
e traçam rumos das
coisas por nascer
ditas
destino ."
Marina Colasanti
in , "Fino Sangue "
Som na caixa ...
Lindo post, como sempre! Ótimo fds! bjs, chica
ResponderExcluirMuito bom que tenha lhe agradado , Chica . Retribuo os votos de feliz final de semana . Beijos .
ExcluirMuito simples e verdadeiro esse poema.
ResponderExcluirÉ sempre nesse ponto ausente, do qual não damos conta mas que eventualmente pressentimos que o nosso destino está a ser tecido. Nem mais!
Gosto muito da voz grave da Ana Carolina, e vi há poucas semanas uma entrevista dela numa televisão portuguesa na qual fiquei também a admirar a pessoa.
Bom fim de semana, Marisa!
xx
Laura , também gosto do poema e concordo com sua interpretação . A cantora e compositora escolhida está presente , muitas vezes , neste espaço . Bom final de semana para você . Beijos .
ExcluirBoa tarde,
ResponderExcluirO ponto ausente é sempre o objectivo que traça o rumo da caminhada.
Dia feliz
AG
http://momentosagomes-ag.blogspot.pt/
António , o ponto ausente nos surpreende sempre . Agradeço a visita . Dias felizes também para você . Beijos .
ExcluirBelíssimo Marisa, este ponto na psicologia se chama Função Transcendente, a capacidade de integrar e transcender o aparente.
ResponderExcluirBjs e ótimo final de semana
Nada como a explicação de uma especialista , Cristiane . Obrigada . Beijos e um alegre final de semana .
ExcluirÉ nesse ponto que um rumor muda o nosso ritmo, como o ruído de uma motocicleta quebra o silêncio da noite. Maravilha de poema da Marina! Que maravilha são as tuas escolhas!
ResponderExcluirBeijos, Marisa!
José Carlos , você sabe que sua aprovação me deixa feliz , sempre . Obrigada . Beijos .
ResponderExcluirNa convergência
ResponderExcluirdo ponto
Simples assim , Mar . Beijos
ExcluirExcelente postagem, beijo Lisette.
ResponderExcluirObrigada , Lisette . Beijos .
ExcluirObrigada por me dar a conhecer Marina Colasanti.
ResponderExcluirAna Carolina já admiro há muito tempo ...
Minha amiga, lhe desejo uma semana feliz :)
São , é muito boa esta nossa troca de conhecimento . Vou ao seu espaço e encontro novos escritores , assim como aqui , lhe são apresentados outros . Benefícios da blogosfera , não é ? Beijos e ótima semana .
ResponderExcluirOlá, Bom dia,Marisa
ResponderExcluirMarina Colasanti...
sim...perfeita...apesar de termos o livre arbítrio para agir, creio que precisamos ser menos estratégicos em relação à esses pontos (ausentes)... pois nos acostumamos a controlar o que queremos dizer, controlamos o que queremos sentir, controlamos o que queremos fazer... logo, nós temos certo controle sobre algumas coisas. Mas geralmente acreditamos ter mais controle do que realmente temos... porque , talvez, queremos viver uma vida inteira só às voltas com o conhecido...
Obrigado pelo carinho, bela semana, beijos!
,
Felisberto , obrigada . Repito que este ponto ausente já me surpreendeu algumas vezes . Beijos
Excluirbonita abstração sobre a ausência de limites e de nosso próprio poder para realizar nossas vidas!
ResponderExcluirMuito bom , Ricardo . Beijos
ExcluirMarina é sempre uma boa referência.Adoro literatura e esse seu espaço.abraços meus
ResponderExcluirFico feliz com sua vinda e palavras generosas , Lia . Beijos
ResponderExcluirQuerida amiga
ResponderExcluirÉ verdade...
Mas é preciso
simplicidade e humildade
para perceber e entender
este ponto...
________________________
Que tenhas tempo
de descobrir que a vida
se alimenta dos momentos presentes,
e que nestes momentos
está a nossa felicidade.
Aluisio , você sempre com comentários poéticos e carinhosos . Muito obrigada . Beijos .
ExcluirPura verdade, beijo Lisette.
ResponderExcluirConcordo , Lisette . Beijos
ResponderExcluirGosto muito da Marina, e este texto eu desconhecia, Marisa. Que bom que postou! Cercamo-nos de agendas, seguros, contas bancárias, mapas e calendários, mas quase sempre é no que foge, no que não está previsto, que aquilo que muda, faz e acontece se realiza. Amei!
ResponderExcluirAmei também seu comentário sobre o meu livro e o fato de ter dito que fica feliz por ter me conhecido. Obrigada, Marisa! Esteja certa de que sinto o mesmo a seu respeito e de que conhecimentos assim, que ampliam nossos horizontes e nos devolvem aquilo que, muitas vezes sem saber, amamos, são a grande mágica da blogosfera.
(também estou na torcida por ser uma avó sua bacana quando chegar a hora... rs)
Grande abraço!
Jussara ,
ResponderExcluirFeliz com sua visita , sempre.
Reitero minhas felicitações por seu belo livro , nos mostrando a obra de Florbela Espanca sob um especialista olhar .
Também ,a observação quanto aos benefícios da blogosfera quando nos proporciona conhecer pessoas que nos fazem crescer .
Quanto às nossas avós , torçamos para que possamos ser tão queridas como elas , quando chegar a nossa hora .
Beijos
Estamos sempre procurando ir mais além. É o nosso "Karma"...
ResponderExcluirNão conhecia, nem poeta nem cantora. Gostei imenso!
Bjo, querida :)
Odete , há coisas que fogem do nosso controle , não é mesmo ? Fico contente por lhe apresentar a escritora e a cantora e saber que lhe agradaram . Beijos
ResponderExcluirMarisa: Un saludo afectuoso, que todo este bien en su vida. Gracias por su visita. Un abrazo.
ResponderExcluirSaudade de você , Rubén . Obrigada pela visita . Beijos
ResponderExcluir