fine art photography
" Tira-me a luz dos olhos : continuarei a ver-te ...
Tapa-me os ouvidos : continuarei a ouvir-te ...
E embora sem pés caminharei para ti ...
E já sem boca poderei ainda convocar-te .
Arranca-me os braços : continuarei abraçando-te
com meu coração como com a mão ...
Arranca-me o coração : ficará o cérebro ,
E se o cérebro me incendiares também por fim ,
Hei-de então levar- te no meu sangue ."
Rainer Maria Rilke
in , " O Livro de Horas "
Som na caixa ...
Que forte, que intenso isso! Gostei muito, Marisa.
ResponderExcluirQue bom , Carlos . Me alegra sua visita , sempre . Beijos e boa semana .
ExcluirMaravilhoso poema! Perfeita inspiração e a tua escolha! Lindo fds! bjs, chica
ResponderExcluirAgradeço a aprovação , Chica . Ótima semana para você . Beijos
ExcluirNossa Marisa, que paixão avassaladora…quem seria o alvo dela?
ResponderExcluirAdoro Rilke, mas não conhecia esse poema.
bjs e ótimo final de semana
Cristiane , o alvo desta paixão atende pelo nome de Lou Andreas Salomé , escritora e psicanalista . O poeta a conheceu quando tinha 22 anos e ela 36 . Daí , seguiu -se um romance e muitas cartas trocadas entre eles . Fico satisfeita quando partilho poemas desconhecidos dos que me acompanham . Assim , me sinto útil no que faço com prazer . Agradeço a visita e lhe desejo alegre semana . Beijos
ExcluirUm poema extraordinário de Rainer. M. Rilke! Um poema muito denso, forte, cortante até no que tem definitivo em relação ao sentimento de profundidade que se pode sentir por alguém.
ResponderExcluirGostei da música que não conhecia.
Bom fim de semana, Marisa!
xx
Laura , a profunda entrega de sentimento é o que me comove neste poema de Rilke . A música me agrada , sobretudo , pelas vozes e interpretações de mãe e filha .Boa semana para você . Beijos
ExcluirLindo esse poema do Rilke. Já o tinha lido, mas não me lembrava.
ResponderExcluirBeijo,
Renata
Renata , também o acho lindo . Obrigada da visita . Beijos
ExcluirÉ mesmo isso! Mesmo que se fique sem os cinco sentidos, está gravado no sentir a imagem do ser amado, assim como o sentimento que nutrimos. Muito belo e profundo este poema de Rainer Rilke. Excelente partilha!
ResponderExcluirBjo, Marisa :)
Odete , sabe bem que sua aprovação é incentivo para novas partilhas . Obrigada . Beijos
ExcluirMarisa,
ResponderExcluira intensidade desses versos de Rilke assusta-me por lembrar-me que também já amei assim, o que hoje acho impossível de novo acontecer.
Bela escolha musical a fazer eco ao extraordinário poema com que nos brinda.
Abraço!
Jussara , a meu sentir , nada é impossível quando se trata de amor . Quem sabe ainda não ame novamente ? É muito bom tê-la por aqui , obrigada . Beijos
ExcluirUn placer conocerte y compartir contigo en este mundo virtual.
ResponderExcluirUn abrazo.
Obrigada , Rafael . Venha mais vezes . Abraços
ExcluirNossa Marisa, que lindo... que intenso! Deixo um bj querida.
ResponderExcluirNádia , sua escrita é movida a paixão . Sabia que iria gostar bastante deste poema . Beijos
ExcluirMuito lindo! Parabéns!
ResponderExcluirEsse arrebatou com ímpeto!!Forte,ácido e doce ao mesmo tempo!!!bj Marisa!
ResponderExcluirVictor , já sentia saudade de seus comentários .
ExcluirObrigada .
Beijos
Adilson , obrigada da visita . Fico contente que o post tenha lhe agradado . Abraços
ResponderExcluirSó metaforicamente o eu lírico perde os sentidos entregando-se completamente, pois, na verdade, a confissão amorosa é uma mitigação da fome que o absorve, é a busca da fonte que mata a sua sede, é o seu pão de cada dia... Grande Rilke, grande escolha, melhor a partilha.
ResponderExcluirBeijo, Marisa!
Obrigada , José Carlos . Seus comentários são sempre esperados . Beijos
ResponderExcluirQue intensidade de poema.
ResponderExcluirÉ demais, querida Marisa.
Beijo
Intenso mesmo , Pérola . Tão bom partilhar o belo poema . Beijos
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